O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, esteve hoje em Boticas, acompanhado pelo Presidente e Vice-presidente da CCDR-N, Fernando Freire de Sousa e Ricardo Magalhães, respectivamente, e por técnicos do seu gabinete e da CCDR-N, realizando uma reunião com o Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, conjuntamente com o Presidente do Município de Montalegre, Orlando Alves, e técnicos do Município de Torre de Moncorvo.
Esta reunião, integrada no périplo que o Ministro efectuou junto dos Municípios afectados pelos incêndios do passado fim-de-semana, teve como principal objectivo a discussão relativa aos prejuízos causados por esta calamidade, bem como sobre as medidas que devem ser tomadas no imediato para minimizar esses prejuízos e garantir a rápida reposição do potencial produtivo das populações.
O Ministro explicou que os apoios às zonas e populações afetadas “ainda não estão orçamentados”, mas garantiu que “todos os instrumentos, nomeadamente fundos comunitários, vão ser mobilizados”. Pedro Marques sublinhou ainda que para além da calamidade que foram os incêndios “os riscos relacionados com a vinda das chuvas existem e não se podem ignorar. Temos que estar todos a trabalhar muito rapidamente para tentar minimizar, tanto quanto possível, esses riscos, para os quais sabemos que os municípios estão atentos, pelo que estamos a recolher as suas opiniões”.
Quanto aos instrumentos relativos à recuperação das zonas florestais, dos pontos de água, dos caminhos florestais e à própria reflorestação, o Ministro garante que “os instrumentos de apoio da parte do Estado são aqueles que estão contidos no Plano de Desenvolvimento Rural. E esses instrumentos são adequados e suficientes”.
O Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, refere que “foi uma reunião produtiva, onde tivemos oportunidade de mostrar os nossos pontos de vista e dar a conhecer a nossa realidade, sublinhando a necessidade de recuperar rapidamente as áreas ardidas e repondo o potencial produtivo da nossa população. Esperamos que as nossas preocupações tenham eco e que possam ser implementadas medidas compensatórias para a nossa população o mais brevemente possível, para que os prejuízos sejam minimizados”.